segunda-feira, 7 de março de 2016

microleituras

A partir do livro póstuno de Eça de Queirós, O Egipto -- Notas de Viagem, e de dispersos vários sobre o o país dos faraós e das pirâmides, procurei perceber as razões dessa viagem, feita em 1869, a propósito da inauguração desse prodígio da engenharia que foi o Canal do Suez, motivação que espero ter mostrado que ia muito para além duma experiência mundanal forte; insiro o querido Eça na sua linhagen orientalista; anoto as descrições de Alexandria e do Cairo; e procuro contextualizar as ténues relações Portugal-Egipto nesse período. Foi um dos estudos que mais prazer me deu realizar, e talvezmerecesse ser conhecido por cá.

incipit: Eça de Queirís chegou a Lisboa, "bacharel e ocioso! -- como escreveu Fialho d'Almeida (Fialho d'Almeida, 1969, p. 105) -- com 21 anos, saído das pugnas políticas e estéticas de Coimbra, da contestação ao reitor da Universidade, Basílio de Sousa Pinto, atravessando a Questão Coimbrã -- que foi, só, a grande fractura literária do século.»

ficha: 
Autor: Ricardo António Alves
título: Eça do Egipto
separata: Taíra - Revue du Centre de Recherche et d'Etudes Lusophones et Intertropicales, n.º 11
edição: Université Stendhal
local: Grenoble
ano: 2001
págs. 36
 


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